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segunda-feira, 19 de maio de 2014

CUIDADOS DA SAÚDE DO SEU GATO



Quais são os maiores riscos para os gatinhos bebés?
Num gatinho bebé são particularmente problemáticos sintomas como os vomitos, diarreias, falta de apetite e prostração. Se notar algum destes sintomas, deve procurar de imediato o veterinário. Diarreias e vomitos podem facilmente provocar a desidratação do gatinho e mesmo provocar-lhe a morte.
A coriza e panleucopénia são duas das doenças que mais frequentemente atacam gatinhos bebés.
Manter os gatinhos dentro de casa, providenciar-lhes uma alimentação apropriada, efetuar a sua desparasitação (os parasitas internos podem provocar a morte) e assim que tiverem 2 meses, efetuar a vacinação, são cuidados que podem ajudar a que o gato possua uma excelente  saúde ao longo da vida.
Quais os sinais mais frequentes que podem indicar que o gato não está bem?
Existem vários sintomas que podem indiciar que o gatinho está com algum problema de saúde. Um dono atento pode detectar de forma precoce indícios de complicações e conseguir evitar a progressão de doenças que podem ser mais difíceis de combater numa fase mais avançada do seu desenvolvimento. Por isso se detectar algum destes sintomas, ou se a sua intuição lhe disser que algo de anormal se passa com o seu gato,  deve dirigir-se de imediato ao veterinário.

O comportamento do animal é um dos meios que temos para detectar que algo está errado com a sua saúde. Assim, sempre que notar alguma diferença no comportamento, por exemplo se notar que o gato está mais murchinho, que não brinca tanto ou se me ainda mais, deve preocupar-se em observá-lo com mais cuidado e em caso de persistência do comportamento estranho deve leva-lo ao veterinário.
Outra forma de observar se está tudo bem com o gato é através do apetite e do nível de ingestão de água. Nas situações em que um gato perde apetite é, normalmente, sinal de alarme. Pode, no entanto, acontecer que a mudança de apetite tem a ver com razões naturais e que não são caso para preocupação, por exemplo razões climáticas. Em caso de dúvida ou em caso de persistência de perda do apetite deve leva-lo ao veterinário.
Claro que se o gato emagrecer repentinamente é um sinal muito obvio de que algum problema se passa, pois não é nada normal.
Se observar que o seu gato passou a ingerir mais água pode ser um sinal de algum problema físico, nomeadamente um problema urinário.
Através da observação das fezes e da frequência com que o gato utiliza o WC é também uma forma de averiguarmos o estado de saúde do gato. Se notar que as fezes são moles com frequência ou então se notar que o gato tem dificuldades em fazer as suas necessidades deve ir ao médico, pois pode estar com algum problema físico, urinário, gástrico, entre outros.
Deve observar com regularidade os olhos do seu gato, pois se notar uma pequena membrana branca é sinal de febre e caso a membrana seja escura é sinal de que o gato está muito doente.
Também pode saber se existe algum problema pela análise da temperatura do corpo, que deve estar normal, isto é, não deve ser nem muito quente (sinal de febre) nem muito fria (sinal de hipotermia) em ambos os casos, em especial no caso de temperaturas muito baixas, deve dirigir-se de imediato ao veterinário.
Por outro lado, os animais têm algumas maneiras de nos avisarem sobre o seu estado de saúde. Por exemplo, se o gato começar a fazer as fezes em locais onde costuma estar, por exemplo no sofá ou mesmo na cama, é uma forma de lhe dizer que pode estar com problemas de saúde, por exemplo gástricos, e deve leva-lo de imediato ao veterinário.
Neste ponto é também de referir que caso note um cheiro estranho muito intenso no seu gato deve leva-lo ao médico, pode significar um problema de insuficiência renal.
Um outro sintoma deriva do aspecto do pelo, se o pelo ficar mais baço e portanto com um ar menos lustroso e, caso não tenha existido mudança de alimentação, pode ser um sinal de algum problema de saúde.
Deve também, observar os ouvidos do seu gato. Caso exista o acumular de sujidade pode ser sinal de uma otite, que se confirma caso observe que o gato coça os ouvidos com regularidade. Seja como for deve sempre limpar com cuidado o ouvido pois alivia a comichão.

ALGUMAS DOENÇAS MAIS FREQUENTES DOS GATOS

Coriza felina

A Coriza, conhecida popularmente pela constipação dos gatos, é uma infecção das vias respiratórias superiores.
Manifesta-se de muitas formas, normalmente em conjunto, nomeadamente, febre, corrimento nasal, corrimento ocular e espirros.
É também comum que o gatinho fique abatido e manifeste um estado geral de prostação. Todo este mau estar provocado pela doença vai regra geral diminuir o apetite do gatinho, que desta forma fica cada vez mais enfraquecido e sem defesas.
Os gatinhos bebés e os gatos idosos não vacinados são mais susceptíveis a esta doença, podendo ser mortal se não for devidamente tratada. É uma doença que nos gatos adultos é menos comum e pode ser evitada com a vacinação.
É uma doença que facilmente se trata bastando, normalmente, 5 a 7 dias de tratamento adequado e segundo prescrição médica.
Porém, se não for tratada a tempo, pode ter consequências verdadeiramente dramáticas, designadamente provocando a cegueira e até a morte.

Panleucopénia felina

A Panleucopénia é provocada por um vírus e produz uma diminuição muito acentuada do número de glóbulos, ao ponto de diminuir o sistema imunitário provocando que o gato fique mais propenso a infecções.
Este vírus é altamente contagioso e transmite-se pelo contato com gatos infectados, pelas excreções, particularmente pelo contato com as fezes de gatos infectados, mas também se pode transmitir por objetos contaminados, como as taças da água e da comida ou mesmo através dos sapatos do dono.
Os sinais alarmantes surgem se o gato apresenta sinais de uma depressão profunda ou se aparenta debilidade física, vomitos e diarreia que pode ter sangue e o pelo do gato fica baço.
Os sintomas aparecem 2 a 10 dias após a exposição ao vírus e a doença dura geralmente 5 a 14 dias.
Os antibióticos não são eficazes para colmatar esta doença e o meio de a prevenir é através da vacinação.
É uma doença que pode dizimar ninhadas inteiras, se estas forem expostas ao vírus nas primeiras semanas de vida.

Peritonite Infecciosa Felina (PIF)

A PIF é uma doença provocada por um vírus que existe com diferentes capacidade patológicas, isto é, manifesta-se de forma distintas, enquanto algumas estirpes não provocam qualquer tipo de doença, outras provocam um diarreia, enquanto outras provocam a forma mais grave - a PIF.
Como o PIF possui a capacidade de penetrar nas células de defesa do organismo sem serem destruídos consegue invadir todo o organismo e provocar danos irreparáveis.
A doença pode acontecer por contágio entre gatos, através das fezes, mas também pode resultar da mudança do vírus que vive habitualmente no intestino de gatos saudáveis. Esta segunda hipótese pode resultar de factores genéticos ou então de situações de grande stress.
Os sintomas são ao nível digestivo, falta de apetite, emagrecimento, febre, aumento do abdómen ou aumento dos gânglios linfáticos.
Após a manifestação da doença a esperança de vida do gato é muito reduzida, pois não existe nenhum tratamento eficaz.
A PIF é, normalmente, uma doença dos gatos muito novos ou muito velhos (animais com menos de 3 anos e mais de 10 anos de idade). Isto porque nestes grupos etários os gatos possuem um sistema imunitário mais debilitado.
A única forma de comprovar a existência da doença é um exame post mortem, pelo que em vida apenas se pode falar em possibilidade de doença. O facto de o teste ao coronavirus indicar a possibilidade de PIF, não pode servir como condenação à morte. O gato pode ser tratado e recuperar, vivendo longos anos de uma vida normal.

Tinha e fungos

A tinha é uma micose que se manifesta pela perda de pelo, inicialmente, em pequenas zonas que podem alastrar-se se não for tratada imediatamente.
Esta micose tem um tratamento longo, 20 dias, e deve ser feito com muito cuidado pois é altamente transmissível entre gatos, o que implica que o gato fique em quarentena, e é também contagioso entre gatos e humanos.
O gato provavelmente vai perder parte do pelo em diferentes partes do corpo, mas ele voltará a crescer normalmente. Terá que ter cuidado em lavar com mais frequência as roupas onde ele dorme, para eliminar os esporos e aspirar com frequência o local, para que os esporos que permitem o contágio não circulem pela casa.
Os fungos são uma outra forma de micose mais frequente e com sintomas e tratamento similares. O stress é um dos factores que pode justificar o aparecimento de fungos e apesar de serem facilmente transmissíveis, pode acontecer também que apensa um dos gatos da casa apresente propensão para este tipo de problema, que pode ser regular.
Se verificar que não existe contágio, não deve isolar o animal, porque aumentará a situação de stress e assim os factores que despoletam o fungo.

Otite

A Otite é uma infecção nos ouvidos que podem resultar de ácaros, fungos ou bactérias e provoca um grande mau estar no animal e por vezes dores. Nem sempre é fácil diagnostica-la, até porque nem sempre é visível, embora em regra possa observar a acumulação de cera escura ou notar mau cheiro. Pode tornar-se necessário realizar teste adequado para confirmação do tipo de agente causador da otite, uma vez que o tratamento é diferente. Mas os ácaros são regra geral, um dos principais causadores deste problema.
Existem sintomas que podem indicar o aparecimento de otites:  por exemplo se notar que o seu gato tem muita tendência para coçar os ouvidos, se notar que os ouvidos são  uma zona muito sensível ao fazer festinhas, ou se observar que o seu gatinho balança muito a cabeça ou tem a cabeça de lado.
O tratamento é normalmente longo, duas a três semanas, e deve ser realizado com todo o rigor pois as otites são normalmente externas e facilmente curáveis, mas quando não existe tratamento ou o tratamento é incorrecto, as otites externas podem transformar-se em otites internas.

FeLV

O FeLV é um vírus que provoca leucemia felina e é uma das grandes causas de morte dos gatos. A única forma eficaz de o evitar é através da vacinação. Apesar da vacina garantir proteção a 100%, tem vindo constantemente a ser melhorada e os riscos de um gato vacinado contrair a doença são claramente diminutos.
As consequências do FeLV são mortais e resultam normalmente da destruição dos glóbulos brancos sanguíneos que são a principal defesa do organismo contra as doenças.
Os sintomas podem assumir a forma de anemia, febre, infertilidade, aborto ou o nascimento de gatinhos muito debilitados, inflamação ocular, rápida perda de peso, doença intestinal ou lesões neurológicas.
Um gato infectado pode parecer saudável durante vários meses, mas a maior parte dos gatos morrem poucos anos após serem infectados.
Pode também acontecer não se observar qualquer sintoma e o gato estar contagiado, mas se verificar que o seu gatinho fica doente com muita frequência deve fazer o teste.
O vírus está presente nas secreções corporais do gato pelo que a transmissão ocorre pela troca de saliva, secreções respiratórias, fezes e urina. O contágio pode acontecer pela partilha dos recipientes de comida e água, pela limpeza mútua e claro pelas lutas entre gatos dado que existe sempre uma grande libertação de saliva nessas situações.
Após a contaminação existem tratamentos que adiam a evolução da doença, mas nenhum irá eliminar o vírus e as consequências mortais a médio prazo.
Um gato infectado não deve de forma alguma estar em contato com outros e evidentemente não deve ter acesso à rua pois iria contrair muitas doenças e transmitir o FeLV a outros gatos.
O FeLV só é transmissível aos gatos, não existindo qualquer perigo para os humanos.
Sublinha-se no entanto que um gato que seja Felv positivo não é um gato condenado a morte imediata. Um gato nestas condições, que seja bem alimentado e tratado, tem possibilidades de viver bons anos sem desenvolver qualquer doença.
O gatil dos Felv da UZ, que está longe de reunir as condições de vida que estes gatos necessitariam (um vida sem exposição ao frio e calores excessivos, humidades, com comida adequada e tratamento imediatos dos pequenos problemas de saúde que qualquer gato pode ter, mas que num gato FeLV positivo exigem um tratamento imediato, para não progredirem) alberga gatos que já ali
estão há alguns anos e que apesar de tudo, têm ultrapassado com sucesso as difíceis condições de vida do gatil.

Fiv

O FIV (Imunodeficiência Felina) é um vírus que diminui a capacidade de defesa do organismo do gato, deixando-o mais vulnerável a ao aparecimento de doenças e provoca maior dificuldade em as tratar. Portanto, em rigor não se trata de uma doença, mas sim de uma desvantagem do animal face ao aparecimento e ao consequente tratamento de doenças.
É um vírus que não se transmite aos humanos e nos gatos só se transmite através do sangue que pode resultar, por exemplo, de lutas violentas entre os gatos.
Pode acontecer que um gato seja portador de FIV e que nunca exista qualquer manifestação anormal do seu comportamento, mas quando notar por exemplo a persistência de infecções ou então quando observar que o tratamento dessas infecções é muito mais difícil, deve contar um veterinário e ponderar a realização do teste, para que no futuro possa dar ao seu gato a atenção que ele precisa.
Caso o teste do FIV do seu gatinho tenha dado positivo, significa que foi infectado com um vírus que provoca menor resistência do organismo as adversidades das doenças.
Um gato portador de FIV pode ser um gato com uma vida longa e saudável. O comportamento do dono vai ser decisivo para que isso possa acontecer: ele precisa de uma alimentação cuidada, as vacinas em dia e uma vida tranquila sem grandes sobressaltos e sem contacto com outros gatos portadores de alguma doença. Existem muito gatos portadores de FIV que vivem uma vida saudável e duradoura junto dos seus donos e muitas vezes junto de outros amigos gatos.
Um gato com FIV não deve ter contacto com outros gatos em situações de tensão, por exemplo não deve sair para a rua, pois não só pode transmitir a doença a outros gatos na sequência de uma luta, como também pode apanhar alguma doença transmitida pelos outros.
Como uma gato com FIV é uma animal com menos defesas, para lhe proporcionar uma vida longa e saudável, deve protege-lo garantindo-lhe uma vida saudável e evitando a todo o custo o contacto com outros gatos doentes, pois o seu animal está muito mais susceptível de contrair essas doenças.
Uma vez mais se alerta para que o facto de que um gato ser Fiv positivo não significa a sua condenação à morte. Ele pode viver muitos anos na sua companhia.

O Cantinho dos Fiv na UZ é um bom exemplo de como estes gatinhos merecem que não lhes seja negada a possibilidade de continuar a viver.

Sistema urinário

Os gatos possuem um sistema urinário sensível (sobretudo os gatos machos podem ter propensão para problemas ao nível urinário, que resultam da acumulação de cálculos de estruvite (os mais frequentes), em consequência da ingestão em excesso de sais minerais.
Algumas rações têm este facto em consideração e os seus ingredientes são apropriados às necessidades alimentares dos gatos, evitando este tipo de problema.
Os sintomas de entupimento do canal da uretra são diversos: a urina mais escura, eventualmente com sangue, o gato sente desconforto quando vai ao wc e pode inclusive deixar de conseguir urinar, miando com dores.
Se a uretra ficar completamente entupida, os rins podem parar e conduzir à morte. Deve levar com urgência o seu gato ao veterinário, se notar algum destes sintomas.
Para prevenir, pode ver com o seu veterinário uma alimentação apropriada.

Insuficiência Renal

Sobretudo nos gatos mais idosos, os rins são um dos primeiros órgãos a apresentar um funcionamento deficiente, podendo culminar numa insuficiência renal.
Os rins deixam de ter capacidade para limpar o sangue dos detritos e pode conduzir a um envenenamento gradual do organismo, que no limite conduz à morte.
Um dos sintomas da doença é o aumento da sede e logicamente do consumo de água.
O gato vai perdendo o apetite, emagrece, o pelo fica sem brilho, e torna-se cada vez mais apático.
Pode ainda ficar com um intenso e desagradável cheiro no corpo e na boca.
A insuficiência renal não tem cura, mas pode ser controlada. Sem dos sintomas apontar para esta possibilidade, consulte o veterinário, para que possa tomar as providências necessárias para aumentar as possibilidades de sobrevivência do seu gato.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

GIFS DE GATOS












VACINAÇÃO

Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarréia, e previamente vermifugado.
As vacinas que seu gato deve receber e intervalos entre as doses devem ficar a critério do veterinário que irá cuidar de seu animal. As vacinas múltipla (tríplice, quádrupla ou quíntupla) e anti-rábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação. Abaixo, um calendário para a vacinação de filhotes, com as vacinas existentes no mercado:

GATOS: 
vacinas - múltipla (tríplice, quádrupla ou quíntupla) e anti-rábica
- 45 a 60 dias:1a. dose vacina múltipla*
- 21 dias após a 1a. dose:2a. dose vacina múltipla
a partir de 4 meses de idade:anti-rábica

Gatos adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias entre elas) e 1 dose de vacina anti-rábica. Isso também vale para gatos de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação. Nunca atrase a vacina anual de seu gato mais que um mês. Se acontecer isso, além da dose anual, pode ser que ele precise receber uma dose de reforço também. 
Não se deve vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade, a menos que a gata nunca tenha sido vacinada, pois as vacinas podem ser inativadas pelos anticorpos passados da mãe para a cria.

RAÇAS DE GATOS

Abissínio


AbissínioHistórico: Não se sabe a sua origem exata. Seria proveniente da Etiópia, antigamente chamada de Abissínia, origem do seu nome. Pela semelhança com o gato sagrado do antigo Egito, existem estórias de que essa raça tenha surgido às margens do Nilo.
O primeiro Abissínio, trazido da Etiópia, teria chegado à Inglaterra em 1868 e o desenvolvimento da raça começou nos EUA em meados de 1910. Essa raça quase desapareceu na década de 60, devido a uma epidemia de Leucose Felina.
Comportamento: Inteligente, aprende com facilidade o que lhe é ensinado. Afetuoso e destemido, está sempre disposto a brincadeiras; dócil, convive pacificamente com outros animais domésticos. Geralmente mia pouco e adora brincar com água.
Características físicas: Semelhante a um mini puma: corpo médio longo, elegante, firme, flexível, musculoso, esbelto. Cauda longa e afilada na ponta; cabeça em forma de cunha; orelhas grandes, largas e separadas, com pontas arredondadas e com pelagem interna. Olhos expressivos, ligeiramente amendoados e bem separados; a cor dos olhos tem que ser intensas: amarelo ouro, verde ou âmbar. Pelagem curta, de textura fina e suave.
Cuidados e higiene: Não requerem maiores cuidados: limpeza das orelhas, corte de unhas e escovações semanais.


Bengal

BengalHistórico: Em 1963, Jean Sugden Mill comprou um leopardo asiático, uma fêmea de felino selvagem do porte de um gato e colocou-a com um gato doméstico.
Eles produziram um filhote híbrido que, por sua vez, também produziu uma ninhada. Na época, o pesquisador Willard Centerwall cruzava essas duas espécies para isolar o gene que os tornava imunes à Leucemia Felina.
O Bengal pode se tornar ainda mais parecido com o leopardo asiático, como pede o atual padrão oficial. Jean explica que "alguns dos atributos são difíceis de obter, como as orelhas pequenas e arredondadas, as marcações com contraste acentuado e as pintas com alinhamento horizontal e aleatório".
Comportamento: Parece com um mini-leopardo dócil, chamado de “selvagem doméstico”, inteligente e obediente. Além de hábil caçador, pescador e escalador, gosta de brincar com água e locomove-se com graça e elegância.
Características físicas: Tem a pelagem de marcação exótica, com a presença de spots, rosetas ou listras horizontais. Pelagem curta e de textura macia ao toque também apresenta um reflexo dourado (no caso do brown spotted tabby) ou prateado (no caso do silver spotted tabby) que é conhecido como glitter. Barriga esbranquiçada ou de tonalidadebem mais clara que a pelagem do corpo e é obrigatória a presença de pintas.
Cuidados e higiene: São bastante rústicos, bem resistente a doenças, de fácil manutenção por ter pêlo curto, não precisando ser escovado todos os dias; necessita apenas de um banho a cada 30 dias e a limpeza dos ouvidos, dentes e unhas.


Brasileiro Real

Brasileiro RealHistórico: O Brasileiro Real é fruto de um projeto da Federação Brasileira do Gato (FBG) para a criação do Pêlo Curto Brasileiro, durante o período de sua associação com a WCF (World Cat Federation), que culminou no seu reconhecimento, em 1998, como Brazilian Shorthair. Raça descende de gatos de rua, origem miscigenada. Através de insistente seleção, a morfologia da raça foi projetada como intermediária entre os tipos European e Oriental, não exatamente parecido com eles, mas permite similaridades com raças portadoras de pelagem curta e rabo comprido.
Comportamento: Ágil, curioso, engraçado, amoroso, vive entre nossos pés, nos fazendo tropeçar neles.
Características físicas: Com boa estrutura óssea, elegante e delgado, pesado para a aparência, temperamento bom e amigável. Orelhas grandes e largas desde a base, viradas para frente. Olhos grandes, ligeiramente ovalados (cor varia do dourado ao cobre). Pernas elegantes, patas delicadas nas fêmeas e maiores nos machos (5 dedos na frente e 4 atrás), cauda longa e afinando até a ponta.
Característica marcante: dimorfismo sexual (machos crescem e encorpam entre 2 e 3 anos, diferenciando-se das fêmeas, bem menores).
Cuidados e higiene: Normais: boa alimentação e vacinas regulares.


British Shorthair

British ShorthairHistórico: Talvez seja a raça mais antiga da Inglaterra, pois o British Shorthair preto era o gato mais popular das exposições de gatos no Cristal Palace, em Londres, no fim do século XIX. A raça é descendente de gatos domésticos que desembarcaram em solo britânico há 2 mil anos, junto com o Exército Romano. Os ingleses os chamam de “Teddy-Bear Cats” (gatos ursinhos-de-pelúcia) e, no Brasil, os primeiros exemplares foram importados por criadores paulistas.
Comportamento: Excelente companheiro para a família, amistoso e recatado, adora brincar com crianças e até mesmo com cães. Ágil e veloz caçador, manso, calmo, dócil e companheiro, porém, independente e esperto, não gosta de permanecer no colo.
Características físicas: É robusto, com musculatura forte, cabeça é redonda e o focinho também. A pelagem é densa, firme e suave. Machos e fêmeas são facilmente distinguidos pela aparência: fêmeas são mais delicadas e não apresentam cabeça tão desenvolvida quanto os machos. Há 3 anos foi reconhecida a variedade de pêlo semilongo, que se chama de British Longhair.
Cuidados e higiene: Não admite bandeja sanitária suja, é até capaz de chamar a atenção para a limpeza de seu banheiro. São resistentes e de fácil manutenção: não suscetíveis a doenças e raramente contraem infecções no trato respiratório, fungos, etc. Requer escovação para retirada do excesso de pêlo.


Burmilla

BurmillaHistórico: Raça foi originada na Grã-Bretanha, em 1981, cujos ancestrais são as raças Burmês e Persa Chinchilla. Reconhecido como raça pela Cat Association of Britain em novembro de 1983.
Comportamento: Ativo e amistoso. Extremamente afetuoso e de caráter inquestionável, é um gato de personalidade sedutora, que faz dele um verdadeiro membro da família. É dotado de grande inteligência. Portas, por exemplo, jamais serão problemas para um exemplar de Burmilla determinado, para quem tudo sempre se torna uma grande brincadeira.
Características físicas: Peso surpreendente para seu tamanho (de 4 a 7 quilos), ossatura substancial, musculatura bem desenvolvida e forte. Porte médio. Cabeça de tamanho médio, arredondada. Face larga, mas se afinando em um triângulo curto e atenuado. Nas formas prateada e dourada, com tipping ou sombreado na pelagem. Olhos ligeiramente oblíquos em relação ao nariz, pescoço curto e bem desenvolvido. Patas traseiras ligeiramente mais longas do que a dianteira.Cauda semilonga ou longa, de espessura média, afinando até a ponta arredondada. O pêlo é curto, denso e muito macio, com algumas malhas de tom escuro.
Cores: sombreado-lilás, sombreado-chocolate, sombreado-marrom, além das cores do seu progenitor, o Birmanês. Fêmeas são geralmente menores que os machos.
Cuidados e higiene: Escovação; praticamente não tem queda de pêlos. De cuidados fáceis.



Cornish Rex

Cornish RexHistórico: O primeiro exemplar nasceu em 1950, numa fazenda na Cornualha, Península da Grã-Bretanha, origem do nome Cornish. Para conservar a mutação, combinou-se o cruzamento com Siameses, British Shorthair e Burmese. Em 1957, iniciaram-se nos EUA, cruzamentos com Siameses e Orientais, resultando em um tipo de cabeça ovóide, ao passo que o exemplar inglês é mais pesado e a cabeça mais triangular do que longa. A raça é muito apreciada nos EUA e na Europa.
Comportamento: Vivo, agitado, acrobata e muito brincalhão. De bom humor, é sociável até com os cães e detesta a solidão. Afetuoso e sensível é companheiro e carinhoso. Seu miado é estridente.
Características físicas: Tamanho médio, tipo longilíneo, com 2,5 a 4,5 quilos. Dorso arqueado, ossatura fina, bigodes, sobrancelhas e pêlos encaracolados. Orelhas grandes, cônicas, largas na base, inseridas no alto da cabeça e com extremidades arredondadas. Cabeça cuneiforme, crânio e olhos em forma de ovo, cor em conformidade com o manto, patas longas e retas, pés pequenos e ovais. Cauda longa e fina. Pêlos curtos, encaracolados em ondulações por todo o corpo. Todas as cores são reconhecidas. A variedade do tipo Siamês é chamada Si-Rex.
Cuidados e higiene: Quanto aos cuidados, convém uma escovação semanal. Praticamente não existe troca de pêlo.


Exótico

ExóticoHistórico: Surgiu nos EUA na década de 60, do cruzamento de Persas com gatos de pêlo curto. A intenção era obter um gato que tivesse o temperamento e tipo de um gato Persa, só que com uma pelagem de mais fácil manejo.
Comportamento: Ativo, meigo, dócil, inteligente, extremamente carinhoso e brincalhão. Adora ficar no colo e é muito afetivo também com crianças. Com personalidade amistosa e silenciosa, os exemplares desta raça são como os cães: apegam-se ao dono e os seguem pela casa toda. Têm a natureza terna, quieta e afetuosa. Raramente miam, são calmos e leais.
Características físicas: Pode ser confundido com o Persa, pois é um verdadeiro Persa de pêlo curto e cara achatada. Trata-se de um gato pesado (em média, entre 4 e 6 quilos), compacto, de ossatura forte, cabeça grande e redonda, olhos redondos e grandes bem espaçados, orelhas pequenas, arredondadas e posicionadas bem separadas, patas curtas e fortes, cauda curta e arredondada na ponta, pelagem sedosa. O charme é o narizinho “botão” colocado entre os olhos grandes, redondos e de cor intensa. Encontrado em todas as cores e padronagens, num total de 95 variedades.
Cuidados e higiene: Pelagem fácil de cuidar. Uma boa escovada 2 vezes por semana, limpeza de ouvido e banhos quinzenais são suficientes.



Himalaia

HimalaiaHistórico: Himalaia ou Himalaio, os dois termos estão corretos. Algumas Federações os consideram como Persas Colorpoint (pontas coloridas) e foram desenvolvidos na década de 50, a partir do acasalamento de exemplares de Persas e Siameses.
Os exemplares obtidos eram de pêlo curto portando o gene de colorpoint. O próximo trabalho foi acasalar os descendentes para se obter gatos com pêlo longo portadores do gene de colorpoints. Os exemplares foram cruzados até se obter os ponteados de pêlo longo e o próximo passo foi conseguir o reconhecimento da raça pelas Federações Internacionais.
Em 1957, Brian Stearling conseguiu o registro junto a GCCF (Governing Concil of the Cat Fancy) como Longhair Colorpoint e a CFA (Cat Fanciers Association) o reconheceu como Himalayan. Os criadores começaram a só acasalar entre si os colorpoints obtidos, resultando ponteados de nariz muito comprido. Como o objetivo era a obtenção de gatos ponteados com o padrão de Persas, começou a partir de 1970 o trabalho de aproximá-los mais do padrão Persa.
Comportamento: São dóceis, silenciosos e caseiros. Carinhosos, adoram colo.
Características físicas: Nariz achatado, peso entre 3,5 a 6 quilos e pelagem longa, exuberante, brilhante e cheia, de textura macia e sedosa, com o corpo claro e as extremidades coloridas. Olhos azuis, grandes, redondos, com expressão doce. Orelhas pequenas, redondas, corpo compacto e pernas curtas e grossas.
Cuidados e higiene: Escovação freqüente para evitar a formação de nós. Recomenda-se banhos quinzenais, mas, se o exemplar tiver pelagem muito clara, reduza para semanais.


Maine Coon

Maine CoonHistórico: Sua origem é mesclada de lendas: teve seu primeiro registro no Maine, leste dos EUA, em 1861; uma das muitas estórias diz que a origem estaria em seis gatos que Maria Antonieta enviou para Maine, quando fugia da Revolução Francesa. Outra diz que surgiu do cruzamento de gatos selvagens da floresta com guaxinins; e outra que é o resultado de gatos americanos de pêlos curtos com raças de pêlos longos de origem européia.
Comportamento: Raça adora água (quando chove, vai para o quintal tomar chuva!); é calma, dócil e tranqüila; inteligente, apegada aos donos, amável e receptiva; está sempre perto dos humanos. Amorosos, quase não miam, praticamente ‘falam’, abrem a maçaneta das portas e dormem em locais inusitados, adoram altura.
Características físicas: Os maiores felinos domésticos; podem atingir 1,20m de comprimento (do focinho à cauda) e até 11 quilos; raça mais indicada para quem gosta de cães, por se assemelhar mais a eles, permitindo até o uso de coleira. Cor dos olhos varia em tonalidades de verde, cobre e dourado. Olhos ovais que lhes dão um ar selvagem, orelhas grandes posicionadas no alto da cabeça, compridas e com pêlos nas pontas (chamados lynx tips), focinho quadrado e queixo profundo. Têm pêlo semi longo e ligeiramente impermeável; são musculosos e muito fortes.
Cuidados e higiene: A escovação na pelagem pode ser feita uma vez por semana, para mantê-la sempre brilhante e bem-cuidada. Se acostumados desde pequenos, podem tomar banho em casa. É necessário cuidar da cauda, devido à oleosidade.



Munchkin

MunchkinHistórico: Munchkin, em inglês, significa pessoa muito pequena ou criança. Há registros de gatos de patas curtas anteriores à II Guerra Mundial, na Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha. Pelo hábito de se sentarem nas patas traseiras como cangurus, ficaram conhecidos, nos anos 50, como “gatos canguru de Estalingrado” (Stalingrad kangaroo cat). Desaparecida na Europa, a raça foi redescoberta em Rayville, Louisiana, nos EUA, por Sandra Hochenedel, década de 80, que encontrou uma fêmea grávida e notou que era diferente dos gatos que já tinha visto, seus movimentos corporais lembravam os de ferrets. A gata desapareceu, mas a herança genética dos Munchkins conservou-se nos filhotes dados para a amiga Kaye LaFrance.
Comportamento: Se comporta como eterno filhote, brincalhão e carinhoso, de temperamento alegre e sociável. Indicado para apartamentos, pois as pernas curtas dificultam o acesso às janelas e sacadas.
Características físicas: Possui pernas com 1/3 do tamanho normal e semelhança com o cão Basset, o que o torna conhecido também como “gato basset”. Olhos em formato de noz (a cor dos olhos deve combinar com a pelagem), com expressão aberta e alegre. Pelagem brilhosa e em todas as cores: sólidos, bicolores, ponteados, mitted, tabbys e nas variedades: long e short hair.
Cuidados e higiene: Mesma manutenção dispensada às raças de pêlo curto e longo.



Oriental

OrientalHistórico: Originário da Tailândia, só difere do Siamês pelas cores da pelagem e dos olhos. Para alguns, o Oriental seria o original e o Siamês um Oriental Colour point, uma variedade da raça, que foi reconhecida em 1972 pela CFA (Cat Fanciers Association) e recebeu o nome de Oriental Shorthair. Foi desenvolvido na Inglaterra nos anos 50, a partir do standard do Siamês, que já na época pedia um gato longilíneo. No Brasil, foi introduzido em 1981 pelos franceses Gérard e Chantal Prunet, do Gatil de Khêpri.
Comportamento: Com a mesma elegância e porte de seu parente Siamês, é vivo e enérgico, com intensa curiosidade e uma rotina movimentada. Com inteligência acima da média, a raça é apegada aos donos, sociável, interativa e adaptável a crianças, outros gatos e cães dóceis.
Características físicas: O pêlo é fino, curto, denso, sedoso e deitado. As gatas da raça apresentam precocidade sexual desde os 9 meses. Corpo longo, esbelto, musculatura firme, pêlo fino e muito curto, pescoço e rabo longos e finos. Cabeça de cunha longa em formato triangular, crânio e nariz formando uma única linha reta, queixo forte, alto do crânio arredondado, Orelhas grandes, abertas e largas na base, olhos amendoados e inclinados em direção à base externa das orelhas. Todo Oriental tem a cor dos olhos verdes, menos o White, ele pode ter os dois olhos azuis, os dois olhos verdes ou um olho azul e outro verde (odd eyes).
Cuidados e higiene: Não exige cuidados específicos.


Persa

PersaHistórico: A raça é certamente a que tem mais exemplares com Certificado de Pedigree no mundo. Os primeiros Persas chegaram à Europa em meados do Século XVI e logo caíram nas graças da nobreza.
A origem é antiga, mas a raça só foi conhecida na Europa por volta de 1590. No século XVII, um viajante italiano, Pietro Della Valle, levou até a Itália alguns exemplares. Ele levou só gatos da província de Chorazan, na antiga Pérsia, atual Irã. Na primeira metade do século XIX, vários Persas criados na Itália foram trazidos para França e Inglaterra, onde cruzaram com Persas de ascendência turca, marcando então o nascimento do moderno Persa. Em 1871, um programa de criação foi organizado por criadores ingleses. No início, foram cruzados com Angorás, o que deu ao Persa a qualidade do pêlo.
Comportamento: Calmo, tranqüilo, carinhoso, companheiro, dorminhoco, apegado ao dono, gosta de afagos e de colo. Quase não mia, é charmoso e dependente, estritamente doméstico. Brincalhão, afetuoso, convive bem com gatos e com cães.
Características físicas: A mais marcante é o fato de ser brevilínea e braquicefálica (carinha achatada). Cabeça arredondada, orelhas pequenas, ossos pesados, pernas curtas, cauda curta e expressão cativante.
Cuidados e higiene: Pelos pêlos longos, é aconselhável a escovação diária e, para a lacrimejação, usar um chumaço de algodão embebido em água morna ou soro. Mantenha os ouvidos limpos e cuidado para não entrar água no canal auditivo durante o banho.



Savannah

SavannahHistórico: O crédito da raça é geralmente atribuído a Joyce Sroufe, do Gatil A1 Savannahs, que, além de conseguir produzir gatos híbridos, foi a primeira a conseguir trabalhar as gerações seguintes e produzir machos férteis após a quarta geração. Em 1997, ela apresentou a raça na exposição de Westchester, NY, que vem sendo trabalhada desde 1994.
Comportamento: Adora brincar com o dono e pode ser treinado para andar em coleira ou pegar brinquedos que são arremessados, como os cães. Bastante sociável, se dá bem com crianças e com outros pets, adora brincar com água, é muito dócil, bastante ativo e companheiro.
Características físicas: Com porte avantajado, a elegância no andar o diferencia de outras raças e é considerada a maior raça de gatos híbridos do mundo, originada do cruzamento do Serval Africano com gatos domésticos. Seu tamanho depende da geração de distância do Serval: as primeiras gerações são maiores e, após a quarta geração, a raça fica aproximadamente do tamanho de um gato doméstico, mas mantém os membros longos e o aspecto selvagem. Pelagem curta e exótica (fundo dourado, prateado, cinza escuro ou ainda preto sólido) com spots escuros, orelhas grandes e arredondadas, seu pescoço apresenta listras horizontais e possui tear drops: linhas escuras que descem dos cantos mediais dos olhos como se fossem marcas de lágrimas.
Cuidados e higiene: São gatos grandes e de crescimento rápido, que devem ser alimentados com ração de alta qualidade.




Siamês

SiamêsHistórico: A raça teve origem no antigo Reino do Sião, atual Tailândia, e os primeiros exemplares chegaram à Inglaterra no fim do século XIX. Os primeiros Siameses eram gatos robustos e arredondados que muito diferenciam dos longilíneos de hoje.
O novo padrão foi desenvolvido no fim da década de 40 na Inglaterra e, logo após, nos EUA (anos 1950). O padrão moderno foi introduzido no Brasil ao final dos anos 70 pela criadora Anne Marie Gasnier.
Comportamento: É extremamente dócil, adora ficar no colo e gosta muito do contato com o dono. Isso acontece porque são afetivos e extremamente interativos com os donos e as crianças da casa, além de muito inteligentes. Há relatos de Siameses que aprenderam a usar o vaso sanitário de suas casas.
Características físicas: A principal característica do Siamês é a cor ponteada, ou seja, a intensidade da cor é maior nas pontas (cabeça, patas e cauda) e menor no corpo. Corpo alongado, longilíneo, fino e atlético. Seu pêlo deve ser extremamente curto, denso e fechado. A cor dos olhos deve ser de um profundo azul-cobalto. Cabeça de cunha longa em formato triangular, crânio e nariz formando uma única linha reta, sem stop, alto do crânio arredondado, queixo forte, orelhas largas e abertas.
Cuidados e higiene: Raça muito saudável. Se os exemplares forem mantidos com os cuidados básicos no tocante à vacinação e alimentação, não darão trabalho. O pêlo é bem fininho e macio. O tratamento do pêlo não exige muito, mas uma escovação semanal é imprescindível.

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